30 de novembro de 2020

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O Irã realizou na segunda-feira um serviço fúnebre no Ministério da Defesa para o cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh, cujo assassinato na sexta-feira gerou ameaças de retaliação dos líderes iranianos.

O ministro da Defesa, general Amir Hatami, disse no funeral que a morte de Fakhrizadeh unirá mais os iranianos e os tornará mais determinados, e que o país continuará seu trabalho "com maior velocidade e poder".

Homens armados emboscaram o carro em que Fakhrizadeh estava viajando perto da cidade de Absard. O Irã culpou Israel pelo ataque, mas o ministro da Inteligência israelense, Eli Cohen, disse à rádio na segunda-feira que não sabe quem foi o responsável.

O ataque ocorre menos de dois meses depois que o projetado presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, está tentando se juntar ao acordo internacional de 2015 que limitou a atividade nuclear do Irã em troca de sanções.

Esse acordo, assinado entre o Irã e um grupo de seis potências mundiais, tinha como objetivo garantir que Teerã não pudesse desenvolver armas nucleares.

O Irã insiste que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos.

Fontes