20 de julho de 2020

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O sistema judicial do Irã disse na segunda-feira que o ex-tradutor, que o governo acusou de espionar para os Estados Unidos e Israel, além de ajudar a localizar Qasem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, foi executado.

O próprio Soleimani foi morto em um ataque aéreo americano no início deste ano.

A execução de Mahmoud Mousavi-Majd, que foi preso em 2018, ocorreu no contexto de protestos de milhões de iranianos nas redes sociais contra a sentença de morte de três jovens acusados ​​de participar de manifestações antigovernamentais em novembro do ano passado.

A Suprema Corte do Irã decidiu rever os casos, informou a televisão estatal neste domingo: “A execução da sentença de morte em relação aos três réus será suspensa e seu caso será reexaminado. Após petições de advogados dos acusados e em conformidade com o artigo 474, que significa reexame do caso, a Suprema Corte do país aceitou o apelo”.

Ativistas de direitos humanos disseram que as sentenças proferidas para os três homens visavam dissuadir as pessoas de participarem de futuros protestos e intimidar potenciais participantes.

A hashtag "não execute" em persa foi retuitada milhões de vezes na semana passada. O número de detidos e seus nomes não foram relatados.

Fontes