2 de dezembro de 2020
O parlamento do Irã aprovou uma legislação que suspenderia as inspeções das Nações Unidas nas instalações nucleares do país se as sanções bancárias e petrolíferas não fossem suspensas.
A medida, aprovada na terça-feira, também exigirá que o governo aumente o enriquecimento de urânio se os signatários europeus do acordo nuclear de 2015 não fornecerem o alívio das sanções.
O Parlamento aprovou o projeto em resposta ao assassinato, na sexta-feira, do principal cientista nuclear do Irã, Mohsen Fakhrizadeh. Depois de aprovar um rascunho do projeto de lei, os legisladores gritaram: "Morte à América" e "Morte a Israel".
Mais tarde, o Parlamento aprovou o projeto de lei final, que daria aos países europeus, Rússia e China um mês para aliviar as sanções ao seu setor de energia e restaurar seu acesso ao sistema bancário global.
Os Estados Unidos impuseram sanções ao Irã depois que o presidente Donald Trump se retirou do acordo nuclear em 2018, causando a deterioração das relações entre os dois lados.
Fakhrizadeh liderou um programa que Israel e países ocidentais disseram ser uma operação militar explorando a viabilidade de construir uma arma nuclear. O Irã manteve seu programa nuclear apenas para fins pacíficos.
O Irã acusou Israel de matar Fakhrizadeh, enquanto Israel, que há muito conduz uma guerra secreta contra o Irã e seus representantes regionais, se recusou a comentar. Ninguém assumiu a responsabilidade.
Fontes
- ((en)) Iran Seeks to Toughen Stance Following Nuclear Scientist’s Killing — Voz da América, 1 de dezembro de 2020
Conforme os termos de uso "todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público". A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA. |
Esta página está arquivada e não é mais editável. |