5 de dezembro de 2022

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A Agence France-Presse afirmou, citando a mídia local, que o governo iraniano está revendo um plano para alterar a lei que torna obrigatório o uso do hijab, uma cobertura para a cabeça.

"Tanto o parlamento quanto o judiciário estão analisando se a lei precisa ser revisada", disse o procurador-geral iraniano Mohammad Zafar, informou a agência de notícias ISNA, segundo a AFP.

O procurador-geral não especificou quais partes poderiam ser alteradas. Em seguida, o procurador-geral disse que uma reunião foi realizada no dia 30 do mês passado sobre a revisão da lei, e os resultados devem sair entre 1 a 2 semanas.

Enquanto isso, o presidente iraniano Ebrahim Raisi disse em um comentário televisionado no dia 3 que as bases republicanas e islâmicas do Irã são constitucionalmente firmes.

O presidente Raisi acrescentou, no entanto, que "existe uma maneira flexível de fazer cumprir a constituição".

A notícia veio em meio a protestos antigovernamentais em todo o país no Irã por mais de dois meses após a morte de Mahsa Amini, uma mulher de 20 anos que foi presa por não usar um hijab.

O governo iraniano continuou a reprimir os manifestantes, dizendo que os protestos estão causando caos social.

Fontes