1 de março de 2022

Ministro das Relações Exteriores de Cingapura, Vivian Balakrishnan
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A última vez que Cingapura impôs sanções unilaterais contra outro país foi há 44 anos, quando puniu o Vietnã por invadir o Camboja, então chamado de Kampuchea.

Mas nesta semana, Cingapura – uma pequena cidade-estado do Sudeste Asiático que tenta evitar escolher explicitamente um lado entre países maiores – anunciou sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia.

“A menos que nós, como país, defendamos os princípios que são a base para a independência e soberania de nações menores, nosso próprio direito de existir e prosperar como nação pode ser questionado da mesma forma”, disse o ministro das Relações Exteriores de Cingapura, Vivian Balakrishnan. em um discurso.

Muitas das maiores economias do Leste Asiático – do Japão à Coreia do Sul e Austrália – anunciaram medidas semelhantes, juntando-se às sanções ocidentais contra a Rússia ou impondo as suas próprias, ao condenar a invasão de Moscou. Algumas das maiores cidades da Ásia – incluindo Bangkok, Tóquio, Seul e Sydney – também viram protestos contra a guerra em apoio à Ucrânia.

Cingapura, com uma população de menos de 6 milhões e sem recursos naturais, “leva a soberania muito a sério", explicou Lim Tai Wei, pesquisador sênior adjunto do Instituto do Leste Asiático da Universidade Nacional de Cingapura. “O pensamento é que, se um país vulnerável pode ser invadido, isso pode acontecer com outros países pequenos também”, disse Lim.

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