29 de junho de 2022

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Autoridades colombianas informaram na terça-feira que pelo menos 51 pessoas morreram durante o tumulto em uma prisão no município de Tuluá, no departamento de Valle del Cauca, cerca de 370 quilômetros a sudoeste de Bogotá.

O fato teria ocorrido por volta das 2h da manhã, em um pavilhão onde havia cerca de 200 detentos.

O diretor do Instituto Nacional Penitenciário e Prisional (INPEC), general Tito Yesid Castellanos, disse à Rádio Caracol que um incêndio ocorreu no interior do local.

“Surgiu uma situação, aparentemente um motim, os reclusos incendiaram algumas camas, apresentando uma conflagração que infelizmente provocou a morte de 49 detidos“, explicou o responsável.

Mais tarde, mais duas pessoas morreram em um hospital, segundo as autoridades.

A hipótese dada pelo guarda é que, inicialmente, houve uma briga entre os internos e, ao ver o guarda, começaram a incendiar os colchões.

“Eles atearam fogo nos tapetes, sem pensar que isso os afetaria. Uma vez que o fogo se espalha, um efeito cascata é gerado em todo o pavilhão, os membros da guarda conseguem evacuar a maioria”, explicou Castellanos.

Castellanos também informou que mais 30 estão feridos e o restante foi evacuado.

Marco Antonio Orozco, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Tuluá, disse à Blu Radio que “houve uma ligação quase às 1h20 da manhã sobre um possível motim. (…) Verifica-se que houve a queima de muitos colchões, e até ao momento há cerca de 50 pessoas transferidas para centros de acolhimento.”

Ao saber do ocorrido, o presidente colombiano Iván Duque lamentou a situação através de sua conta no Twitter: "Lamentamos os fatos ocorridos na prisão de Tuluá, Valle del Cauca. Estou em contato com o diretor do INPEC, general Tito Castellanos, que deu instruções para realizar investigações que esclareceram esta terrível situação. Minha solidariedade às famílias das vítimas".

Segundo as autoridades, o presídio de Tuluá abriga 1.267 detentos e 180 estavam no pavilhão onde o incêndio foi registrado.

Fontes