Agência Brasil

27 de agosto de 2015

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Anteontem, uma parte da imprensa brasileira foi acusada por meio de redes sociais, de tentar omitir informações na CPI da Petrobras durante acareação de Alberto Youseff e Paulo Roberto Costa, nas quais eles citaram Dilma Rousseff (a presidenta do Brasil), Antôni Palocci (ex-ministro dos Governos Lula e Dilma Rousseff), Aécio Neves (ex-governador de Minas Gerais, candidato derrotado à presidência no ano passado e atual senador), Sérgio Guerra (presidente nacional do PSDB, morto em 2014), Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e {{p|Luiz Inácio Lula da Silva (ex-presidente da República).

No entanto, a imprensa estrangeira que cobre as notícias sobre o maior esquema bilionário de corrupção que se tem na história do mundo, citou acusação de Youseff e Costa contra os políticos, sem nenhuma censura ou tentativa de brindar entre ambos os lados, já que o esquema envolve os políticos dos partidos governistas e oposicionistas.

A tentativa de blindagem dos governistas e oposicionistas gerou muitas críticas pelas redes sociais. A ocultação do nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) das manchetes dos principais veículos da imprensa no País foi o mais comentado de anteontem e ontem, desde que o doleiro (cambista) Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa reafirmaram na terça-feira 25, durante sessão da CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, que Neves recebeu propina de Furnas, através da Petrobras.

Entre os sites mais criticado foi UOL por ter alterado a manchete principal sobre o tema, ocultando os nomes de Neves e Guerra. Antes, o título que era "Youssef e Costa confirmam repasse de propinas a Aécio Neves e Sérgio Guerra" e que foi modificado para "Em CPI, Youssef e Costa citam repasse de propinas de estatais a tucanos".

Ao contrário de outras redes de televisões, a TV Globo, o telejornal noturno Jornal Nacional não incluiu as falas de Youssef e Costa sobre Neves e Guerra em sua reportagem. Preferiu focar as falas deles sobre Palocci, Rousseff, Hoffmann e Lula, todos da base do governo. Deu apenas nota sobre o assunto, sem imagens e depois da reportagem enfatizando a defesa do senador Neves.

Já por outro lado, imprensa ocultou do nome da presidenta Dilma Rousseff das manchetes dos principais veículos da imprensa no País, desde que Youssef e Costa reafirmaram durante sessão da CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, que a campanha presidencial dela recebeu dinheiro ilegal através da Petrobras. Preferiram focar as falas deles sobre Neves, Guerra e Cunha (presidente da Câmara dos Deputados que rompeu com o governo).

Os sites mais visados pela crítica foram os que são alinhados ao PT e a presidenta (que amarga umas das maiores taxas de rejeição à um executivo de Presidência da República, desde que os militares deixaram ao poder aos civis em 1985), de qualidade de informação questionável com conteúdo parcial e duvidoso.

No site Vermelho (ligado ao PCdoB e a esquerda brasileira), preferiu acusar os grupos (Globo, Folha, Abril) de omitir os nomes de políticos da oposição, mas não fez sequer menção dos nomes dos governistas. Com isso, demonstra que pode acusar a oposição de tudo, mesmo sem provas, mas quando é do governo é uma omissão evidente e ainda critica outros veículos que omitem políticos da oposição.

O mesmo esquema do site Vermelho repetiu nos seguintes sites: Planeta Osasco, Brasil 247 (recentemente envolvida no escândalo da Lava Jato-Petrobras), Pragmatismo Político, GGN, Conversa Afiada, Vi o Mundo, Carta Capital, Agência Carta Maior, entre muitos outros.

Fontes