Brasil • 25 de fevereiro de 2015

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibiliza a partir de hoje (25), em seu portal na internet, a nova versão das subclasses de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), para uso da administração pública. A Cnae é um instrumento que serve para organizar os sistemas de informação dos agentes econômicos e para padronizar a forma com que os diferentes órgãos do país classificam as unidades econômicas, segundo suas atividades.

Para compreender a importância desse instrumento, o IBGE lembra que, até 1994, diferentes classificações eram utilizadas pelo IBGE e por órgãos públicos como o Ministério do Trabalho, as secretarias de Fazenda, a Receita Federal e a Previdência Social, entre outros. “Um mesmo agente econômico poderia estar identificado por códigos diferentes nos diversos cadastros das administrações federal, estadual e municipal, dificultando o confronto de informações e limitando o potencial analítico”, esclarece o IBGE.

Em 1994, foi elaborada a primeira versão da Cnae e, no mesmo ano, foi criada a Comissão Nacional de Classificação - Concla, órgão ligado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e que conta com a participação de outros 16 ministérios. O IBGE ocupa a presidência e a secretaria executiva da Concla.

A classificação da Cnae é hierarquizada em cinco níveis: seções, divisões, grupos, classes e subclasses. A estrutura atual da Cnae se manteve igual para os quatro primeiros níveis e criou mais subclasses. Atualmente a classificação é assim composta: 21 seções, 87 divisões, 285 grupos, 673 classes e 1.318 subclasses. Segundo o IBGE, foram incluídas 20 subclasses, sendo que nove outras foram excluídas e nove mudaram de denominação. A Cnae Subclasses 2.2 entrou em vigor em 1° de janeiro de 2015.

Fontes