Agência VOA

15 de agosto de 2009

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A Secretária de Estado estadunidense concluiu em Cabo Verde um périplo por sete países africanos, marcado por mensagens de apoio, mas também por alertas que trouxeram um novo tom às relações entre Washington e África.

Na conferência de imprensa acompanhada do primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, que encerrou o périplo pelo continente iniciado a 5 de agosto, no Quénia, Hillary Clinton apresentou aquele arquipélago atlântico como exemplo a seguir por África.

Mas, coube, entretanto, ao primeiro-ministro cabo-verdiano, a tarefa de apresentar a governante estadunidense, aos jornalistas estrangeiros e consequentemente ao mundo, o país considerado modelo de democracia e de boa governação em África.

Usando da palavra, Hillary Clinton justificou perante as evidências do nível do desenvolvimento, da boa governação e da transparência atingida por Cabo Verde as razões do seu périplo de nove dias por sete países da África Sub-Sahariana terminar justamente em Cabo Verde, segundo ela para mostrar aos outros países o quanto a administração Obama acredita que o futuro de África passa pela boa governação.

A chefe da diplomacia estadunidense afirmou que, antes de chegar a África, enumerou os aspectos positivos e negativos de cada país e concluiu que Cabo Verde é um dos pouco que tem mais pontos positivos do que negativos.

Hillary Clinton prometeu ainda, em Cabo Verde, mais apoio dos EUA no combate ao tráfico de drogas, de armas e de pessoas e deixou claro, nesse aspecto em particular, o quanto a Guiné-Bissau suscita preocupações acrescidas a Washington.

Fontes