10 de novembro de 2021

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Tudo parado nas universidades públicas da Angola. Os professores filiados ao Sindicato Nacional dos Sindicatos (SINPES) prometeram e cumpriram com uma greve a partir desta quarta-feira, 10, e por tempo indeterminado.

Os docentes reiteram que enquanto o Executivo não honrar os oito pontos do caderno reivindicativo vão continuar de braços cruzados.

Os estudantes, através do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), mostram-se solidários com a greve, enquanto o Ministério do Ensino Superior ainda não se pronunciou.

“A greve é por tempo indeterminado, quando concluírem os oito pontos do caderno, vamos convocar a assembleia geral para analisar se a greve continua ou para”, afirma o coordenador do SINPES na zona Luanda-Bengo, Carlinhos Zassala.

A realização de eleições dos cargos de gestores das faculdades e universidades, aumento salarial, assistencia médica e medicamentosa dos docentes, a harmonização dos planos curriculares, a formação contínua dos professores, condições como a construção de cidades universitárias no País, aposta na investigação cientifica e melhores condições dos laboratórios e bibliotecas são os oito pontos por resolver do caderno reivindicativo professores universitários.

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