11 de julho de 2023
|
|
|
|
|
O governo sírio anunciou a retirada do credenciamento da BBC, acusando-a de transmitir reportagens tendesiosas sobre a Síria em guerra.
O Ministério da Informação sírio explicou que a medida foi tomada devido ao desrespeito da rede às normas profissionais, bem como à persistência em fornecer informações politizadas e tendenciosas.
Em resposta, um porta-voz da BBC afirmou que a BBC News em árabe pratica jornalismo "independente e imparcial" e está empenhada em fornecer informações objetivas ao público de língua árabe.
Há alguns dias, um documentário investigativo da BBC em árabe destacou supostos vínculos entre membros da família do presidente Bashar al-Assad e o tráfico de drogas ilícitas na Síria.
A indústria de drogas se espalhou na Síria nos últimos anos e alguns traficantes próximos a Assad foram sancionados pelos Estados Unidos e pela União Europeia, mas o governo sírio nega qualquer envolvimento.
- Poucos jornalistas
A Guerra Civil Síria, que começou em 2011, resultou na morte de mais de 500.000 pessoas e no deslocamento de outras 23 milhões. À medida que o conflito se agravava, muitos jornalistas estrangeiros deixaram o país, deixando os restantes meios de comunicação internacionais dependentes principalmente de correspondentes locais.
Fontes
- ((fr)) AFP. La Syrie retire l’accréditation de la BBC — Radio-Canada, 8 de julho de 2023
- ((en)) AP. Syria Revokes BBC's Media Accreditation, Accuses British Broadcaster of Spreading 'Fake News' — VOA news, 9 de julho de 2023
Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "Le gouvernement syrien retire l’accréditation de la BBC", proveniente de Wikinotícias em Francês. |
Esta página está arquivada e não é mais editável. |