Agência Brasil

21 de agosto de 2008

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O governo espanhol decretou três dias de luto oficial em Madri em memória às vítimas do acidente aéreo que está sendo considerado o maior dos últimos 25 anos. Os responsáveis pela investigação do caso começam a analisar hoje (21) os destroços e as caixas-pretas do avião MD-82 da Spanair, que saiu da pista e pegou fogo ontem (20) ao tentar decolar do Aeroporto Internacional de Barajas, matando 153 pessoas. As informações são da BBC Brasil.

Parentes das vítimas já começaram a chegar ao necrotério improvisado em um centro de convenções nos arredores da capital espanhola para identificar os corpos. Muitos vieram das Ilhas Canárias, destino da aeronave. Vários corpos foram retirados do local do acidente ainda na noite de ontem.

Dezenove pessoas sobreviveram ao desastre no Terminal 4 do aeroporto, mas muitas estão ferimentos graves, segundo informou a ministra do Desenvolvimento da Espanha, Magdalena Álvarez.

Ela disse que o avião já havia tentado decolar antes, mas voltou à pista devido a um problema técnico. A segunda tentativa de decolagem teria sido feita uma hora depois do horário inicial previsto para a saída do vôo.

A imprensa espanhola divulgou que o piloto havia relatado uma falha no medidor de temperatura, mas acreditava-se que o problema havia sido resolvido.

Magdalena Álvarez adiantou que os investigadores já descartaram a possibilidade de sabotagem do MD-82 e consideram o caso como um acidente.

A companhia aérea Spanair divulgou um número de telefone (0034 800 400 200) para "facilitar informações" a parentes de passageiros que estavam no vôo.

Fontes