2 de maio de 2021

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Witzel na sua posse como governador

Por Brasil de Fato - RJ

Wilson Witzel foi removido definitivamente do cargo de Rio de Janeiro na sexta-feira (30/04). A decisão do Tribunal Especial Conjunto (TEM) foi aprovada por unanimidade com 10 votos a favor e nenhum voto contra impeachment. O testemunho do ex-chefe executivo exige dois terços do número total de votos, ou sete votos — sendo confirmado antes do final da votação.

Além de perder o cargo, Witzel não conseguiu exercer nenhum cargo público nos cinco anos seguintes. O resultado foi divulgado às 19h50 por Henrique Carlos de Andrade Figueira, desembargador que presidia o TEM e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Votam os seguintes membros do TEM: em nome de Alexandre Freitas (NOVO), Chico Machado (PSD) e Carlos Macedo (Republicano), em nome de Dani Monteiro (Psol), os juízes Maria da Glória Bandeira de Mello, Teresa de And Castro Neves e Inês Trindade, os desembargadores Fernando Foch e José Carlos Maldonado e o relator de processo, deputado Waldeck Carneiro (PT). A votação durou mais de 8 horas, com intervalo para almoço de uma hora entre elas.

“O governador está bem ciente de todo o recrutamento ilegal. Ele não tem feito o suficiente com pessoas em cargos públicos. É impossível fechar os olhos nesta situação irregular. Por isso, infelizmente, concluí que ele estava envolvido no programa.”, disse a juíza Teresa Castro Neves durante a votação.

Pela decisão, o governador interino Claudio Castro (PSC) será o governador titular e prestará juramento em duas cerimônias neste sábado (1º): uma no Palácio Guanabara e outra na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Leia também Leia também o artigo Wilson Witzel: relembre polêmicas do primeiro governador do RJ a sofrer impeachment na Brasil de Fato.

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