Portugal • Agência Lusa

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A fusão entre os bancos portugueses BCP e BPI, dada como quase certa ao longo da semana ontem finda, não foi concretizada. Em causa, estava a união entre o maior banco privado Português e o BPI, não sendo conseguido o consenso quanto ao valor da troca, oscilando as propostas entre 1,8 e 2 acções do BCP, para cada uma do BPI. Foi ainda noticiado, na sequência do fracasso das negociações, a demissão de Jardim Gonçalves, a confirmar na próxima assembleia geral, que foi antecipada para janeiro.

Para a comissão de trabalhadores do Banco BPI, o fracasso das negociações beneficia a defesa dos interesses dos funcionários.

O mercado não recebeu bem a informação, e as acções de ambas intituições tiveram queda nas bolsas. O banco alemão Dresdner baixou o seu preço-alvo para as ações do BCP em 6%, para € 3,16 por lote, justificando que deixou de incorporar, na avaliação dos títulos, as sinergias estimadas para uma fusão.

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