Auckland, Nova Zelândia • 20 de janeiro de 2012

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O fundador da extinta página de download (ou carregamento) da internet, Megaupload, Kim Schmitz, foi capturado pelas autoridades neo-zelandesas após decretada nos Estados Unidos, uma ordem de extradição contra ele pelo crime de violação de direito autoral e crime organizado em marco da ofensiva contra a pirataria que está a ter no lugar neste país a nível legislativo.

Schmitz, que estava em sua companhia de três empregados (os alemãos Finn Batato e Mathias Ortmann e o holandês Bram van der Kolk) foram encaminhados diante uma corte de Auckland esta sexta-feira, onde foram negadas toda possibilidade de liberdade condicional, enquanto a polícia das ilhas apreenderam vários de seus pertences pessoais, tais como carros de reconhecidas marcas e uma pistola assim como 11 milhões de dólares neozelandês.

Segundo Grant Wormald, inspetor da Agência contra Delitos Financeiros deste país, Kim Dotcom (apelido de Schmitz) tentou oferecer resistência à prisão, usando chaves eletrônicas para sua mansão a fim de esconder-se em um quarto blindado, o que obrigou os policiais neutralizá-lo de forma trabalhosa e ao terminar, apreenderam um fuzil de caça que levava consigo.

Ao chegar os cinegrafistas e fotógrafos de diversos meios de comunicação, Schmitz lhes permitiu no momento da sua captura, fazer o seu trabalho afirmando que "não temos nada a esconder". Antes de sua queda, ele tinha antecedentes vários de ilegalidade em vários países, sobretudo Tailândia e Espanha, por participação de eventos desportivos e negócios fraudulentos.

Enquanto isso, o advogado da extinta página, Iran Rothken, manifestou que "a companhia está estudando as opções legais para recuperar seus servidores e seus domínios e colocá-los em on-line", acrescentando que "é realmente ofensivo dizer que só porque a gente pode postar coisas ruins, então Megaupload é automaticamente responsável.".

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