22 de abril de 2020

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François Asselineau em janeiro de 2014

Em uma carta interna, revelada pelo jornal Le Figaro, a maioria dos executivos do escritório nacional (20 dos 28 membros) da União Popular Republicana (UPR), partido fundado por François Asselineau, exigem a sua renúncia por causa de supostos assédios. Os membros do escritório nacional que pedem a renúncia de Asselineau também são acompanhados por 13 dos 15 delegados regionais do partido.

A carta revelada indica os motivos desta solicitação de demissão. Os signatários indicam que "fatos de gravidade excepcional foram trazidos à atenção dos membros do escritório nacional... documentos e testemunhos indicando a existência de relacionamentos mais que insistentes de sua parte, e isso, no contexto profissional, é fonte de grave sofrimento psicológico". Os executivos qualificam as ações descritas como "absolutamente intoleráveis ​​e irreparáveis".

Além dos supostos atos de assédio, os signatários descrevem "problemas recorrentes nunca resolvidos de comunicação interna, má administração, que esmaga as pessoas e limitam as iniciativas". Em resposta publicada em suas redes sociais, o presidente da UPR descreveu a notícia publicada por Le Figaro como um "excelente sinal".

Em sua resposta ao que ele descreve como um "ataque interno, por mais violento que seja repentino", François Asselineau denuncia "alegações infames... que prejudicam sua honra, sua probidade e a preservação de sua vida privada e família". Ex-candidato presidencial de 2017, Asselineau fundou o UPR em 2007. O partido milita pelo "Frexit", a saída da França da União Europeia.

Fontes