9 de abril de 2008

Marcha pela liberação de Ingrid Betancourt, na foto Cristina Fernández de Kirchner (presidente da Argentina), Astrid Betancourt (irmã de Ingrid) e Lorenzo Delloy (filho de Ingrid Betancourt).
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A França anunciou, na noite de ontem (8), a retirada da missão humanitária que havia instalado na Colômbia na tentativa de dar assistência à ex-candidata à presidência do país, Ingrid Betancourt. A notícia é divulgada no mesmo dia em que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) rejeitaram a missão humanitária para ajudar a libertar Betancourt.

Um comunicado divulgado pelo governo francês explica que, diante do pronunciamento de ontem da guerrilha, que derrubava qualquer possibilidade de acordo entre as partes, a missão “já não se justifica”. A França adverte, entretanto, que a decisão das Farc de não colaborar com a missão constitui “uma falta política grave, além de uma tragédia humanitária”.

Anteriormente, em comunicado divulgado nesta terça-feira, a direção das Farc havia dito que a missão médica não era "procedente", não foi coordenada previamente e era o resultado da "má fé" do presidente colombiano, Álvaro Uribe, em relação ao Palácio do Eliseu. "Não atuamos sob chantagem nem sob o impulso de campanhas midiáticas. Se no começo do ano o presidente Uribe tivesse liberado Pradera e Florida por 45 dias, tanto Ingrid Betancur (sic), como os militares e os guerrilheiros presos teriam recobrado sua liberdade, e seria a vitória de todos", acrescenta o comunicado.

Fontes