3 de maio de 2009

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A Fragata portuguesa Corte Real participou na última sexta-feira, dia 1, numa operação inédita. O navio detectou duas embarcações de piratas, que se dirigiam para um barco “mãe”, depois de assaltarem um navio comercial, na costa da Somália.

Os fuzileiros acabaram por capturar os piratas, que optaram por não resistir à detenção. A operação aconteceu por volta das 17 horas e foi dirigida por um oficial da marinha portuguesa, o Almirante Pereira da Cunha. Terminou sem troca de tiros, nem retaliações.

A ação de um helicóptero foi decisiva para impedir um ataque de piratas ao longo da costa somali, tendo várias armas sido apreendidas durante a operação.

Segundo o porta-voz do Estado-maior-General das Forças Armadas, a fragata portuguesa, que comanda a força naval de combate à pirataria constituída no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), estava em missão de reconhecimento quando detectou uma tentativa de abordagem no golfo de Aden.

Entretanto, a Marinha francesa libertou, por falta de provas, três presumíveis piratas que tinham sido capturados na última quinta-feira. Citado pela agência France-Presse, o comandante da fragata "Nivôse", Jean-Marc Le Quilliec, afirmou ter recebido "ordens para os libertar". O caso "é um pouco escasso em termos de provas", designadamente a inexistência de armas a bordo do navio dos presumíveis piratas, acrescentou o militar francês. Os três suspeitos foram deixados de novo a bordo da embarcação, com reservas de água e medicamentos.

A fragata interceptara, a 420 milhas da Somália, na zona econômica exclusiva das Ilhas Seychelles, o navio dos presumíveis piratas, e os tripulantes não ofereceram resistência. A bordo havia coletes salva-vidas de um navio norueguês sequestrado em março, entretanto libertado.

Fontes