3 de fevereiro de 2022

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Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (EU), anunciou hoje a morte de Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, líder do Estado Islâmico (Daesh), numa operação das forças especiais estadunidenses na Síria. Biden também informou que “todos os americanos regressaram com segurança da operação”.

“Na noite passada, sob minha ordem, as forças militares dos Estados Unidos no noroeste da Síria realizaram com sucesso uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e nossos aliados e tornar o mundo um lugar mais seguro”, disse Biden, no Twitter, dando crédito “à habilidade e bravura das nossas Forças Armadas”.

Al-Qurayshi estava na cidade de Atmeh, numa casa de dois andares, e, segundo relatos, após duas horas de troca de tiros de suas forças de segurança com os militares dos EU, ao se ver cercado pelas forças estadunidenses, detonou uma bomba, matando também os membros de sua família que estavam no local, incluindo esposas e crianças. Treze pessoas foram encontradas mortas e uma menina sobrevivente foi levada a um hospital.

Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi substituiu al-Baghdadi, foi morto numa operação das forças especiais estadunidenses em 2019, no comando do Estado Islâmico e também usava outros nomes, como Hajji Abdallah, Abdul Amir e Abul Umar e al-Mawla.

Em 2021, o jornal The Washington Post revelou que al-Qurayshi chegou a ser informante dos EU entre 2007 e 2008, quando esteve preso, tendo ajudado a identificar líderes do Estado Islâmico no Iraque, fornecendo "informações vitais" como nomes, telefones e retratos-falados dos terroristas.

Segundo o governo dos EU ele participou diretamente de sequestros, assassinatos e tráfico de seres humanos.

Fontes