Agência Brasil

Forças de ocupação formadas pelos militares da Brigada de Infantaria Paraquedista, e a bandeira nacional hasteada no alto do Complexo do Alemão.

29 de novembro de 2010

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O clima no conjunto de favelas do Alemão, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, é de aparente tranquilidade na manhã de hoje (29), dois dias depois da ocupação por tropas policiais e das Forças Armadas. Moradores da região voltam à rotina, saindo de casa para trabalhar. Além disso, o comércio, que permaneceu fechado nos últimos dias por conta dos tiroteios entre policiais e traficantes, abre as portas nesta manhã.

A polícia continua vasculhando das cerca de 30 mil casas da região, à procura de armas e drogas abandonadas pelos traficantes em fuga. Por causa dos confrontos e devido à queima de caminhões pelos traficantes, faltam luz e água em diversos pontos das comunidades.

Em nota, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, agradeceu a reconquista pelas forças de segurança do estado, em parceria com as tropas federais que, por tantos anos, viveram sob o domínio de marginais. O prefeito disse que o município prepara um mutirão de serviços e um conjunto de projetos para a região, que vão melhorar a prestação de serviços e obras de urbanização para os moradores.

Vamos apresentar esse nosso plano e aguardamos apenas o comando do secretário Beltrame para iniciarmos essa invasão de serviços, que será permanente e sem limites de recursos da prefeitura para garantir condições de vida mais dignas à população dessas comunidades. (...)Estou muito orgulhoso, como prefeito e carioca, por esse momento histórico, que significa a libertação de milhares de pessoas de bem que eram reféns de criminosos covardes. Significa a refundação de partes da cidade, com a presença do Estado em territórios onde, durante anos, se fez presente um poder paralelo.

—Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro, em nota.

Fontes