3 de setembro de 2024
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A Feira de Arte Indígena de Cairns (CIAF) de 2024 apresentou artistas de Queensland, especialmente do extremo norte daquele estado australiano. A feira estava comemorando seu 15º aniversário.
A feira de arte foi criada em 2009 como parte da iniciativa Backing Indigenous Arts do governo de Queensland. Seus objetivos incluíam apoiar:
- Desenvolvimento e crescimento de negócios do IAC [Centros de Artes Indígenas] que se alinha com o plano estratégico do centro.
- Aumento das oportunidades de emprego e desenvolvimento profissional para gerentes, trabalhadores e artistas das Primeiras Nações.
- Fortaleceu a liderança das Primeiras Nações no setor de artes visuais e artesanato das Primeiras Nações.
- Aumento da capacidade dos artistas e organizações para cumprir as obrigações culturais e a procura do mercado.
O CIAF tornou-se uma entidade independente em 2013.
As obras de arte apresentavam uma gama diversificada de mídias, incluindo pinturas, trabalhos em papel, como gravuras e linogravuras, moda, fotografia, escultura, cerâmica e criações 3D usando uma ampla variedade de materiais e multimídia.
Os eventos ao vivo incluíram a apresentação de moda, Country Speaking 'Light the Fire' e música e dança indígena na noite de abertura.
Os vencedores dos prêmios anuais do CIAF incluíram Matilda Nona, uma artista da Ilha Badu, no Estreito de Torres (TI), que ganhou o prêmio de Inovação:
O Cape York Weekly relatou:
- Quando o trabalho único da artista Matilda Nona fala sobre seu país de seu palco de tela esticada, é impossível não ouvir com admiração.
- A artista da Ilha Badu usa pigmentos naturais encontrados em sua casa no Estreito de Torres em seu trabalho, uma técnica que resultou na conquista do Prêmio de Inovação Holding Redlich de US$ 10,000 na Feira de Arte Indígena de Cairns de 2024
O principal Prêmio de Excelência foi para outro artista da TI, Joel Sam, por sua peça:
Joel também vem do Estreito de Torres, ou seja, Thursday Island. Seu perfil na Cairns Art Gallery resume suas diversas obras de arte:
- Joel cria entalhes e esculturas intrincados feitos de concha e mármore. Ele também é gravador, usando gravura e linoleogravura para criar obras inspiradas em sua cultura e modo de vida das ilhas do Estreito de Torres. Os designs de Joel são amplamente baseados em marcas totêmicas e de clãs, e muitas vezes incluem plantas e animais, criaturas do mar e constelações astrais.
Os povos indígenas em Cairns enfrentam problemas semelhantes aos enfrentados por muitos primeiros povos em outras partes da Austrália, incluindo a falta de oportunidades de emprego, acesso à saúde, disponibilidade de moradia e detenção de jovens.
Cairns é a capital de férias do norte, uma porta de entrada para a Grande Barreira de Corais e a floresta de Daintree, ambas áreas do Patrimônio Mundial da UNESCO. É também uma parada no caminho para o remoto Cabo de York, as Ilhas do Estreito de Torres e o Golfo de Carpentária.
Fontes
editar- ((en)) Kevin Rennie. Feira de Cairns mostra arte indígena do norte de Queensland com estilo — Global Voices, 2 de setembro de 2024
Esta notícia é uma transcrição parcial ou total do Global Voices. |