Paris, França • 27 de outubro de 2011

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A família de Muammar al-Gaddafi (ou Muamar Kadafi), analisa processar a Organização do Tratado do Atlântico Norte diante ao Corte Penal Internacional (também conhecido como Tribunal Penal Internacional), por crimes de guerra em que incorrido após as repercussões da morte do ex-líder da Líbia na semana passada, de acordo indicações do advogado francês Marcel Ceccaldi, na qual declara que foi "vítima de uma execução", sem qualquer processo penal algum, "violando-se assim o artigo 8 do Estatuto de Roma".

Embora não se dissera detalhes de quando se tornará efetiva, Ceccaldi sinalizou que com a ajuda dos rebeldes, helicópteros da Aliança Atlântica (OTAN) abriram fogo no meio dos combates contra os seguidores do líder, para o comboio na qual ele estava em poder dos primeiros:

O homicídio de Gaddafi mostra que os Estados Membros não tinham a intenção de proteger a população, apenas para derrubar o regime.

Esta não é a primeira vez que acusam a OTAN por estes casos já que desde junho passado, Aisha el Gaddafi (exilada atualmente na Argélia) havia feito uma queixa similar aos tribunais belgas, que posteriormente foi rejeitada.

Enquanto isso, estão expandindo-se versões na internet pelas quais, durante a captura de Gaddafi ocorreram abusos sexuais contra ele, já que após uma tentativa de ingressar uma ambulância pelas feridas recebidas, uma turba de rebeldes começaram a despojá-lo dos seus pertences e ato seguido, lhe introduziram uma vara na região anal do seu corpo.

A resposta dos dois filhos de Gaddafi não havia sido esperar: Saif al Islam (seu outrora sucessor e sem paradeiro) anunciou vingança em um discurso emitido pelo canal de televisão Arrai de que puniriam aqueles que deram morte ao seu pai, pedindo para continuar a resistência contra as novas autoridades. Enquanto isso, Nick Kaufman (advogado de Saadi el Gadafi, que está no Niger) declarou a falta de garantias para um julgamento justo em caso que eles se submetam:

Saadi Gaddfi está indignado e horrorizado pela selvagem brutalidade que acompanhou aos assassinatos de seu pai e irmão. As contraditórias afirmações emitidas pelo CNT desculpando estas execuções bárbaras e o grotesco abuso dos corpos deixa claro que ninguém conectado com o antigo regime receberá um julgamento justo na Líbia, nem fazer justiça com os crimes cometidos contra eles.

Fontes