21 de janeiro de 2015

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O exoesqueleto desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke (EUA) foi considerado um dos principais fracassos tecnológicos de 2014, de acordo com a publicação MIT Technology Review, vinculada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Em ranking publicado em 31 de dezembro de 2014, a publicação listou a estrutura metálica que dá sustentação ao corpo e supostamente reage a comandos do cérebro, desenvolvida pela equipe de Nicolelis desde 2001, como o segundo pior fracasso tecnológico do ano passado, apenas superada no ranking negativo pelo Google Glass.

Segundo o MIT Technology Review, o projeto do exoesqueleto -- "fazer com que uma pessoa paralisada se levantasse de uma cadeira de rodas, andasse em um campo de futebol e desse o chute inicial da Copa do Mundo de 2014"—foi "audacioso demais", especialmente porque, segue a publicação, se tentou fundamentar a interface cérebro-máquina a partir de sinais de eletroencefalografia, "que simplesmente não são bons o suficiente para controlar um exoesqueleto".

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