30 de junho de 2020

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Na segunda-feira (29), um tribunal parisiense considerou o ex-primeiro-ministro francês François Fillon culpado por usar dinheiro público para pagar à esposa mais de US$ 1 milhão por trabalhos fictícios.

Fillon foi condenado a cinco anos de prisão e multado em mais de US$ 423 mil. Ele também está impedido de concorrer a cargos públicos por dez anos. Sua esposa, Penelope, foi condenada como cúmplice. Ela recebeu uma sentença de três anos e também foi multada.

O advogado de Fillion, Antonin Levy, disse que a decisão não é justa e que recorrerá. Penelope afirma que escreveu relatórios, leu emails, preparou discursos e reuniu-se com eleitores — trabalho que ela disse que lhe permitiu ter um horário flexível e ainda criar seus filhos.

Os promotores argumentam que existe pouca evidência de que Penelope era funcionária e dissem que seu salário era excessivo. Os advogados de Fillion argumentaram que o Estado não pode interferir na maneira como um político conduz seu escritório.

O escândalo ocorreu pouco antes da eleição presidencial francesa de 2017, onde Fillon deixou de ser o principal candidato a terminar em terceiro lugar.

Fontes