11 de março de 2022
Uma delegação maliana é esperada na capital da Mauritânia na sexta-feira para discutir o suposto desaparecimento de vários mauritanos em território maliano.
A delegação está programada para chegar a Nouakchott depois que o governo mauritano acusou o Mali de “atos criminosos” contra mauritanos em território maliano.
De acordo com um relatório da agência de notícias francesa, um membro do parlamento da Mauritânia, Mohamed Mahmoud Ould Henenna, diz que pelo menos 15 de seus compatriotas foram mortos no Mali. Postagens nas redes sociais acusaram o exército maliano de ser responsável pelos assassinatos.
Em um comunicado de imprensa de 9 de março, o governo militar do Mali disse que seu embaixador na Mauritânia foi convocado para uma reunião com o ministro das Relações Exteriores da Mauritânia sobre o suposto “assassinato de cidadãos mauritanos” no Mali. A liberação negou que o exército do Mali seja responsável pelos assassinatos e se comprometeu a investigar os crimes.
Autoridades malianas visitaram a Mauritânia em janeiro para fortalecer a relação entre os dois países depois que o bloco da África Ocidental CEDEAO impôs sanções ao Mali, em resposta ao adiamento das eleições pelo governo militar.
A Mauritânia não é membro da CEDEAO e não apoia as sanções. O país da África Ocidental, junto com a Guiné, continua sendo uma das únicas maneiras pelas quais o Mali pode ter acesso a um porto e ao comércio internacional.
O exército maliano também foi acusado de “desaparecer” vários homens Fulani na região de Segou, no Mali, com a ONU e a Human Rights Watch conduzindo investigações.
Fontes
- ((en)) Malian Army Accused of Killing Mauritanian Citizens — Voz da América, 11 de março de 2022
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