6 de janeiro de 2022

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Brian Sicknick, policial morto durante os ataques

Os Estados Unidos - e o mundo - relembraram hoje um ano da invasão do Capitólio. O incidente foi incitado por Donald Trump, que tentava impedir a certificação de Joe Biden como novo presidente do país, e é considerado como um ato que colocou em risco a mais estável democracia do mundo, tendo sido criticado tanto por líderes nacionais, como estrangeiros.

A invasão acabou levando cinco pessoas à morte, incluindo o policial Brian Sicknick, que foi atacado pelos invasores com um extintor de incêndio. Os mortos foram homenageados no início desta tarde durante uma cerimônia no Congresso que foi transmitida ao vivo (aqui).

Dezenas de pessoas já foram presas, mas o FBI ainda mantém em seu portal uma seção para denúncias que ajudem nas investigações, ainda não finalizadas (acesse aqui).

Reações

Ontem, a deputada federal Nancy Pelosi, porta-voz do Congresso, disse numa entrevista: “não se engane, nossa democracia estava à beira da catástrofe”.

Já o presidente Joe Biden emitiu uma declaração esta manhã, na qual culpou diretamente o ex-presidente Donald Trump pela invasão. "Pela primeira vez na nossa história, um presidente não apenas perdeu a eleição, mas tentou impedir a transferência pacífica de poder quando uma violenta manifestação invadiu o Capitólio. (...) Mesmo durante a Guerra Civil, isso nunca, nunca aconteceu. Mas isso aconteceu aqui em 2021", declarou. Biden ainda disse que 140 policiais haviam ficado feridos e que se tratou de uma insurreição armada.

Líderes mundiais também tocaram no assunto. Kenneth Roth, diretor da ONG Human Rights Watch, escreveu em seu Twitter que "o ataque da multidão ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021 foi um assalto à democracia. Muitos participantes já foram processados, mas a culpa dos altos funcionários ainda não foi determinada. Essa investigação é um passo fundamental para evitar que aconteça novamente".

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Fontes