Agência VOA

30 de julho de 2009

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Os Estados Unidos (EUA) anunciaram um pacote de ajuda financeira a Autoridade Palestiniana (no Brasil, Autoridade Palestina), numa altura em que um alto funcionário americano manteve conversações com a Síria.

A secretária de Estado Hillary Clinton afirmou que os 200 milhões de dólares se destinam a ajudar a Autoridade Palesti(nia)na a melhorar a vida das pessoas na região. E disse também que os Estados Unidos continuarão a ser um parceiro do povo palestiniano.

Apelo a todas as nações que querem ver um estado palestiniano forte e viável, vivendo em paz e segurança com os seus vizinhos a juntarem-se a nós apoiando a Autoridade Palestiniana. A Autoridade Palestiniana tem provado ser um parceiro de confiança para a paz.

Hillary Clinton

Funcionários do Departamento de Estado disseram que os 200 milhões de dólares não constituem uma nova assistência. Fazem parte de um fundo de 900 milhões de dólares que Washington prometeu em março durante uma conferência de doadores no Egipto (no Brasil, Egito).

Entretanto, o enviado especial da administração Obama ao Médio Oriente (no Brasil Oriente Médio), o antigo senador George Mitchell, reuniu-se no domingo em Damasco com o presidente sírio Bashar al-Assad.

A Síria é uma peça vital no Médio Oriente. Tem laços estreitos com o Irão (no Brasil, Irã) e apoia o Hezbollah no Líbano e o grupo militante Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

A secretária de Estado Clinton repetiu as condições necessárias para o Hamas participar em qualquer negociação sobre uma paz duradoura no Médio Oriente.

O Hamas tem de renunciar a violência, reconhecer Israel e aceitar observar acordos anteriores feitos com a Autoridade Palestiniana. Isso ainda não aconteceu, mas penso que o caminho a seguir pelo Hamas é muito claro.

Hillary Clinton

Depois dos seus encontros na Síria, George Mitchell viajou para Israel onde se avistou com altos funcionários israelitas e com funcionários palestinianos na margem ocidental, seguindo depois para o Egipto e o Barhein.

O porta-voz do Departamento de Estado, P.J. Crowley, explicou o significado de Mitchell a região:

Esperamos que os encontros com os lideres em cada viagem ajude a clarificar como e que o processo seguira em frente, um dos elementos críticos será garantir que haverá apoio na região para as difíceis decisões e compromissos que terão de ser feitos se e quando houver negociações formais.

Departamento de Estado

George Mitchel esteve já várias vezes na região desde que o presidente Barack Obama o nomeou no princípio do ano seu enviado especial ao Médio Oriente.

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