20 de setembro de 2020

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Agência VOA

O governo dos Estados Unidos adiou a proibição do aplicativo móvel TikTok por uma semana, o que teria levado à sua remoção das lojas de aplicativos dos Estados Unidos em 20 de setembro.

"À luz dos recentes desenvolvimentos positivos, o secretário de Comércio Wilbur Ross, sob a direção do presidente [Donald] Trump, adiará a proibição de transações identificadas sob a Ordem Executiva 13942 relacionadas ao aplicativo móvel TikTok, que entrariam em vigor no domingo, 20 de setembro", disse o ministério em um comunicado. O comércio dos Estados Unidos circulou no sábado.

O comunicado observa que a proibição foi adiada até às 23h59 do dia 27 de setembro.

O presidente Trump disse no sábado que aprovou um acordo entre a empresa chinesa dona da TikTok e duas grandes empresas americanas para adiar a ameaça de bloqueio de um aplicativo popular dos Estados Unidos por motivos de segurança nacional.

O acordo prevê a criação de uma nova empresa com sede nos Estados Unidos, a TikTok Global, da qual as empresas americanas Oracle e Walmart terão 20 por cento. Embora tal estrutura não signifique uma venda completa do TikTok, é uma concessão do proprietário do aplicativo, a empresa chinesa ByteDance, que parece ter afastado as preocupações da administração sobre a capacidade da China de coletar dados dos usuários do aplicativo.

Falando na Fox News no domingo, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse que o presidente aprovou condicionalmente o acordo e que, se for finalmente aprovado, "garantirá que ninguém na China tenha acesso aos dados americanos".

"Faremos de tudo para garantir que essa barreira seja real, que essa proteção seja séria, para que os dados sejam armazenados em locais não conectados ao sistema de informação chinês", disse Pompeo.

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