19 de junho de 2006

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A Espanha penou, mas virou pra cima da surpresa Tunísia por 2 a 1. O jogo - do Grupo H da Copa do Mundo de 2006 - aconteceu em Stuttgart (21:00 locais; UTC-2) e foi o segundo a contar com chuva neste Mundial. Os espanhóis não esperavam levar um gol no começo da Tunísia, e após alguns momentos de tensão (e quebra de invencibilidade), conseguiram a virada vinda de seus jogadores reservas. Os espanhóis se classificaram com o resultado - e estão na primeira posição, com 6 pontos - e praticamente eliminaram os tunisianos, que decidirão a vaga com a favorita Ucrânia, que goleou a Arábia Saudita por 4 a 0, conquistando os primeiros 3 pontos e a segunda posição. A próxima partida será contra a Arábia Saudita e deve terminar com mais uma vitória ibérica. Os dois países islâmicos (que empataram entre si no outro jogo; 1 ponto para cada) ainda tem chances remotas, mas terão que decidir seu futuro com os favoritos da chave.

O jogo

Jogando pelo considerado grupo "baba" do Mundial, já que o cabeça-de-chave (Espanha) enfrenta um estreante (Ucrânia) e duas seleções mais frágeis (sauditas e tunisianos), a Espanha começa na pressão a fim de conseguir 100% de aproveitamento na primeira fase (como em 2002). A Tunísia percebe a fragilidade da linha de quatro zagueiros espanhola, que se adianta com frequência, e aos 8 minutos Karimi recebe passe longo de Trabelsi. Karimi se desmarca do zagueiro e ao ver : passando, cruza no pé do atacante. 000 chuta fraco e Casillas dá rebote, mas na segunda oportunidade o tunisiano chuta no alto em marca Tunísia 1 a 0. O resultado emudece o estádio cheio de espanhóis, já que a previsão era de que a Espanha goleasse. A Tunísia pressiona nas costas da zaga e chega mais duas vezes, sem grande trabalho para Casillas. A Espanha parte em busca do empate, mas peca nos passes para o ataque, resultando em vários chutes de fora da área. Sem grandes jogadas, o primeiro tempo acaba com uma bola na trave de Fernando Torres e uma cabeçada do mesmo, que é salva em cima da linha pelo zagueiro africano.

A segunda etapa começa e a Tunísia, sentindo a pressão, se fecha na sua defesa tentando segurar o resultado. Luis Aragonés insere Raúl, Fabregas e Victor. As alterações dão mais mobilidade aos espanhóis, mas eles continuam tendo dificuldades em chegar á pequena área com a bola nos pés. O gol de empate chega com cruzamento da lateral de Victor; Torres deixa passar a bola e Fabregas pega de primeira mas mal. O goleiro espalma e Raúl aproveita a chance para empatar. Aragonés comemora muito, já que suas modificações agiram diretamente no gol. Se a Espanha perdesse, encerraria a maior invencibilidade do futebol mundial, com 23 jogos, exatamente o tempo que Aragonés está no cargo. A Tunísia vê que está deixando a vitória escapar, e em uma de suas saídas atrás do gol, Fabregas mete uma bola nas costas da desprotegida zaga. Torres recebe o passe e toca na saída de w: que tinha saído do gol - virada e 2 a 1. A Tunísia desiste de se defender e parte para o jogo. A Espanha aproveita e Torres desperdiça uma bola que recebe livre, para desespero do técnico espanhol. Mais tarde se redime ao sofrer cama-de-gato na área, e consequentemente, pênalti, marcado pelo brasileiro w:. Raúl deveria cobrar o pênalti e se tornar o maior artilheiro da Espanha em Copas, mas o time preza a artilharia isolada de Torres. Ele cobra e se isola com 3 gols. A Tunísia desiste do jogo e a Espanha tenta mais algumas vezes até o final da partida.