17 de dezembro de 2022

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A escritora brasileira Nélida Cuíñas Piñón, a primeira mulher que presidiu a Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu neste sábado aos 85 anos.

Diversas personalidades lamentaram a morte de Piñón, vencedora de diversos prêmios internacionais pelos seus trabalhos.

“Viveu para a literatura, ela foi uma das primeiras mulheres a integrarem a academia e abriu portas para outras (mulheres). A delicadeza, a gentileza é uma marca dela e ainda transparece na obra dela”, disse o jornalista Ruy Castro.

O poeta Marco Lucchesi também lamentou: “Nélida tinha uma capacidade notável de reunir energias poéticas e de certo modo também proféticas a partir de um contexto profundo de encantamento da palavra, encantamento antropológico da península ibérica e dessa relação que ela construiu com o Brasil”.

A indicada para ministra da cultura no futuro governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também comentou.

“Profundamente sentida com a partida de Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras. O país perde uma de suas maiores escritoras. Tenho certeza que seu legado seguirá conosco, vivo em suas obras. Meu abraço aos amigos e familiares”, afirmou Margareth Menezes.

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