25 de maio de 2021

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A Escócia pode se separar do Reino Unido e abolir a monarquia em breve. Ao menos é o que indica uma recente pesquisa de opinião da Sky News, que apontou que 39% dos entrevistados querem que o país se torne uma república, enquanto outros 39% querem que a nação continue sendo uma monarquia, sob a chefia do monarca britânico. 22% dos entrevistados não souberam ou preferiram não opinar sobre o assunto.

No entanto, entre os 56% que apoiam a separação do país do Reino Unido, 55% apoiam a implantação da república como forma de governo.

Recentes escândalos, como os envolvendo a relação do príncipe André, Duque de Iorque, com o pedófilo Jeffrey Epstein e a acusação feita por Meghan Markle de que há racistas entre os membros da Família Real, estão por trás do crescente descontentamento com a monarquia entre os escoceses.

Outro motivo, este para a separação, é o descontentamento com a saída da União Europeia. Se declarar a independência, a Escócia deve voltar a formar parte do bloco econômico.

Em fevereiro, a justiça escocesa negou um novo pedido para fazer um referendo sobre a independência - o último havia sido feito em 2014 - e se houver um novo plebiscito, ele não deve acontecer antes da morte da atual monarca, Elizabeth.

Príncipe William tenta conter onda antimonárquica

William, herdeiro do herdeiro e, assim, futuro rei do Reino Unido, aterrissou na Escócia no final da semana passada para, incialmente, participar do Conselho Geral da Igreja da Escócia em nome da Rainha Elizabeth, sua avó.

Sua esposa, Catherine, se juntou a ele ontem, e os dois têm agora a missão de mostrar proximidade com os escoceses. Ainda no domingo passado, ele já havia visitado comunidades e conversado com pessoas nos jardins do Palácio de Holyroodhouse e ontem à tarde, na cozinha do palácio, o casal preparou comida para pessoas que estão em necessidade em meio à pandemia de covid-19.

Hoje o casal visitou a família Bichan em Kirkwall para tomar um chá no jardim.

Referências

Fontes