14 de outubro de 2023

Luisa González
Daniel Noboa
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A campanha política mais acirrada do Equador chegou ao fim e os equatorianos se preparam para irem às urnas no domingo para eleger o presidente que governará um país afetado pela violência.

Após duas semanas de intensos acontecimentos políticos, os candidatos Luisa González e Daniel Noboa passarão pelo exame das urnas para ver quem herdará a sucessão de Guillermo Lasso. O vencedor terá apenas um ano e meio para melhorar a situação do país.

Daniel Noboa, da aliança Ação Democrática Nacional e filho de um dos homens mais ricos do país, disputa, aos 35 anos, as suas primeiras eleições presidenciais.

No outro lado está Luisa González, outra estreante na corrida ao palácio Carondelet que, no entanto, conta com o apoio do experiente político Rafael Correa, que governou o Equador durante 10 anos (2007-2017).

González foi a candidata mais votada no primeiro turno, com 33,61% dos votos, e Noboa surpreendeu ao chegar ao segundo turno com o apoio popular de 23,47% dos equatorianos. Nem os seus sete rivais da época nem as pesquisas o consideraram como um candidato com possibilidades.

Em contrapartida, Noboa lidera a intenção de voto, segundo as empresas de pesquisa.

Fechamento de campanhas

Noboa percorreu a capital Quito e encerrou sua campanha na cidade costeira de Manta, onde foi bem recebido. Esteve em Guayaquil, onde se reuniu com jovens.

González, por sua vez, visitou a cordilheira sul do Equador, Azogues, e vestindo roupas típicas indígenas deste lugar, conversou com representantes do setor agrícola. Ela encerrou sua campanha em Quito, onde exibiu diversas vezes o vídeo de sua biografia.

Fontes