Agência VOA

16 de novembro de 2017

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Formação de professores é um dos desafios, diz o ministro da Educação.

O Governo de Moçambique, a braços com a fraca qualidade de ensino, quer expandir a educação bilíngue, mas adverte-se que sem um programa sério de formação de professores esse processo pode não ser bem sucedido.

O ensino bilíngue começou em 2004, e atualmente, os cerca de 100 mil alunos envolvidos, já estão a levar para casa os resultados, que são uma maior assimilação da informação passada pelos professores.

Esta quinta-feira, 16, o ministério moçambicano da Educação e Desenvolvimento Humano, promoveu, em Maputo, uma conferência para discutir formas de expandir o ensino bilíngue no país.

"Os resultados que obtivemos desde a introdução do bilinguismo nesta escola são extraordinários", considerou Joaquim Alberto, professor numa escola primária, na Manhiça, acrescentando que os alunos que começaram a estudar na sua língua materna são os que têm melhores resultados.

Especialistas dizem que se o projeto for bem implementado terá sucesso.

O analista Eduardo Conzo, reconhece que ainda há problemas por resolver, mas acredita que o ensino bilíngue é um projeto sério e capaz de solucionar os problemas pedagógicos existentes no sistema educacional moçambicano.

O vice-ministro moçambicano da Educação e Desenvolvimento Humano, Armindo Ngunga, acredita que o bilinguismo possa ser a solução para a questão do insucesso escolar em Moçambique, mas diz que a formação de professores "constitui um grande desafio".

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