4 de junho de 2024

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Tempestade tropical Hidaya quando tocou terra na Tanzânia em 4 de maio

Em dados divulgados pelo portal de informações da ONU, o Relief, enchentes e deslizamentos de terra já mataram 528 pessoas na África Oriental nos últimos meses, incluindo 315 fatalidades no Quénia, 155 na Tanzânia, 23 em Uganda e nove na Somália. O número de mortes, no entanto, deve se aproximar de 600 nas próximas semanas, já que há ao menos 500 feridos e cerca de 50 desaparecidos.

Mais de 1,6 milhões de pessoas foram afetadas de alguma foram e quase 490 mil foram deslocadas, principalmente na Etiópia, no Quénia e na Somália.

Fortes chuvas têm atingido a região desde março, causadas por um El Niño mais forte que em anos anteriores, mas em maio a região viu também a passagem de dois ciclones tropicais, o Hidaya no início do mês e o Ialy 15 dias depois. O primeiro tocou terra na Tanzânia rebaixado para uma tempestade tropical, enquanto o segundo apenas se aproximou do Quênia como uma depressão tropical. "Hidaya foi a tempestade tropical mais forte alguma vez registada na área da Tanzânia, contribuindo para inundações na região quando atingiu terra firme em 4 de maio", reportou o portal Biblioteca do Satélite RAMMB-CIRA.

As chamadas "chuvas de Gu", que ocorrem anualmente na Somália entre março e julho e que pioram a cada ano devido às mudanças climáticas, exacerbaram a situação neste país, onde há quase 39 mil deslocados.

No início de maio o UNICEF já alertava que "chuvas invulgarmente fortes" nos países da África Oriental afetariam milhaeres de pessoas, que iriam precisar de ajuda para pode sobreviver.

Referências

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