Litoral de Uruguai e Brasil • 7 de setembro de 2008
Na última quarta-feira 3, a fragata Uruguay ROU I, da Armada (Marinha) uruguaia bateu um barco de pesca brasileira em águas territoriais do Uruguai, um país para o qual ele voltou com um outro navio da Marinha, ambos recém-comprados de Portugal, para combater a pesca ilegal.
Ao avistar dois barcos pesqueiros em águas uruguaias, às 15hs45, as fragatas da Marinha deu voz alta. Embora um deles conseguiu escapar, João Victor I foi capturado. Esta embarcação, de madeira e 18 metros de comprimento, tinha quatro toneladas e meio de pescada.
O confronto com o navio uruguaio foi provocado, segundo o capitão deste último, pelas manobras evasivas do infrator quando, ao navegar ambos a estibordo, é cruzada pelo meio. Como resultado, o pesqueiro sofreu feridas severas, deixando à deriva enquanto sua tripulação foi transferida para as fragatas da Marinha. Entre eles estavam um menor de idade. O navio uruguaio sofreu danos leves.
Ele foi incapaz de salvar o pesqueiro, apesar do esforço da Marinha do Uruguai, porque era importante para o processo judicial, segundo o capitão da operação, Ricardo Schunk, que acrescentou: "Por motivos do alto vento reinantes no sudoeste, o pesqueiro estava acontecendo à deriva em águas brasileiras e uma vez que entrou em águas brasileiras, nós perdemos qualquer autoridade para exercer, que a qual tinha o pesqueiro sob controle de radar até que se perdeu no radar. Nesse momento, quando o pesqueiro cruza a águas brasileiras é feito um relatório para a Marinha do Brasil, informando que esse pesqueiro se encontra a deriva sem tripulação, sendo um risco para a navegação, e dado a hora e o ponto exato que entra nas águas brasileiras e a partir deste momento ia responsabilidade escapa as nossas possibilidades".
Fontes
- El Espectador. Armada: pesquero no cumplió con pedido de detención — El Espectador (Uruguay), 5 de setembro de 2008, 15:30
- Guillermo Garat. Lanchitas chocadoras — La diaria, 5 de setembro de 2008
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