10 de novembro de 2019

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Hoje (10), durante um pronunciamento em Cochabamba, Evo Morales renunciou ao cargo de presidente da Bolívia. O vice-presidente Alvaro García Linera também renunciou, em meio aos diversos protestos.

“Queremos preservar a vida dos bolivianos”, disse Morales. Ele justificou sua saída: “para que não continuem maltratando parentes de líderes sindicais, prejudicando a gente mais humilde. Estou renunciando e lamento muito esse golpe”.

Opositores de Morales comemoram em La Paz, mostrou as emissoras locias. William Kaiman, comandante das Forças Armadas, aumentou a pressão após declarar apoio a renuncia, para “pacificação e a manutenção da estabilidade, pelo bem da nossa Bolívia”.

Para melhorar a situação, Morales substituiu os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral e anunciou novas eleições. Ele declarou que sua “principal missão é proteger a vida, preservar a paz, a justiça social e a unidade de toda a comunidade boliviana”.

Antes de deixar o cargo, a imprensa noticiou ataques a moradia de Morales e orgãos públicos. No Twitter, ele criticou o que chamou de “fascistas”. Emissoras de televisão e rádios estatais também foram alvos de manifestantes.

O presidente da Câmara dos Deputados, Víctor Borda, também deixou o cargo.

Fontes