25 de agosto de 2022

Abel Chivukuvuku, candidato a vice-presidente pela UNITA
link=mailto:?subject=Eleições%20Angola:%20A%20"guerra%20dos%20números"%20entre%20o%20MPLA%20e%20a%20UNITA%20–%20Wikinotícias&body=Eleições%20Angola:%20A%20"guerra%20dos%20números"%20entre%20o%20MPLA%20e%20a%20UNITA:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5es_Angola:_A_%22guerra_dos_n%C3%BAmeros%22_entre_o_MPLA_e_a_UNITA%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Cerca de sete horas depois depois do fecho das urnas em Angola, às 17 horas locais, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e a UNITA, principal partido no poder, apresentaram números contraditórios sobre a contagem dos votos.

O porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, indicou que quando estavam contabilizados 33,16 por cento dos votos, o MPLA, partido no poder, liderava a contagem com 60,55 por cento dos votos, seguido da UNITA com 33,85 por cento.

Ainda segundo a mesma fonte, com um terço dos votos escrutinados, na terceira posição surge o PRS, com 1,45%, seguido da FNLA (1,28%) , PHA (1,05%), CASA-CE (0,70%), APN (0,51%) e P-Njango (0,48%).

Com este ritmo, tudo indica que os resultados provisórios podem ser apresentados pela CNE até o fim desta quinta-feira, 25.

Contra-ataque

Entretanto, também a UNITA convocou a imprensa para garantir que a contagem dos votos lhe dá vantagem e que está confiante na vitória.

O candidato a vice-presidente Abel Chivukuvuku assegurou que indicadores apontam para uma vitória do partido.

“Os nossos centros de escrutínio [dão] claros indicadores provisórios de tendência de vitória da UNITA em todas as províncias do no nosso país”, disse Chivukuvuku, quem deu como exemplo o facto de, em Luanda, o MPLA vencer apenas no município da Quissama.

Fontes