24 de outubro de 2022

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Pouco mais de um mês depois de declarar "surto de ebola", Uganda tenta impedir a propagação do vírus pelo país. Só em Kampala, capital da maior cidade do país, Masanafu, segundo a agência VOA, foram confirmados novos nove casos nos últimos dias, sete em torno de um mesmo paciente, que acabou falecendo.

Entidades, como a OMS e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) trabalham com o Ministério da Saúde de Uganda. "Estamos comprometidos em continuar trabalhando com o governo de Uganda por meio do Ministério da Saúde para garantir que o surto e Ebola seja contido", disse o Dr. Yonas Tegegn Woldemariam, representante da OMS em Uganda.

O ebola é uma doença grave, muitas vezes fatal, que afeta humanos e outros primatas, e em Uganda, dos 90 casos registrados durante o surto atual, 44 pessoas já morreram - letalidade de ~50%, portanto.

Há seis espécies diferentes de vírus causadores, três dos quais (Bundibugyo, Sudão e Zaire) já causaram grandes surtos anteriormente. O vírus em circulação em Uganda é a cepa sudanesa, para a qual ainda não há vacina, ao contrário do vírus do Zaire.

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Fontes