Agência VOA

28 de agosto de 2014

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Uma alta entidade da Casa Branca afirmou que o presidente Barack Obama autorizou a realização de voos de reconhecimento no espaço aéreo da Síria.

A mesma fonte acrescentou que, para já, o presidente Obama não aprovou qualquer acção militar mas salientou que os Estados Unidos estão a analisar alternativas militares para confrontar os militantes da organização Estado Islâmico que se apoderaram de vastas regiões do leste da Síria e do norte e ocidente do Iraque.

A força aérea americana tem vindo a levar a cabo bombardeamentos no Iraque ajudando as forças iraquianas e curdas a recuperarem território aos militantes incluindo a estratégica barragem de Mosul (ou Mossul) que fornece energia eléctrica a grande parte do país.

Nos últimos dias responsáveis do Pentágono deram a entender que é necessário confrontar o Estado Islâmico de ambos os lados da fronteira.

No entanto a operação pode ser complicada por causa da guerra civil que se verifica na Síria.

A Casa Branca não quer que uma intervenção americana seja vista como um apoio ao presidente sírio Bashar al Assad que tem repetidamente acusado terroristas de terem causado o conflito que dilacera o país há 3 anos.

Comentando a situação, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que a mesma sofre a influência de muitos ventos cruzado: “Não estamos interessados em tentar ajudar o regime de Assad. De facto desde há vários anos que vimos apelando para que o regime de Assad se afaste do poder”.

Ontem, o ministro sírio dos negócios estrangeiros Walid al Moallem afirmou que a Síria estava pronta a trabalhar com a comunidade internacional, incluindo com os Estados Unidos e com a Grã-Bretanha, mas salientou que quaisquer ataques deviam ser coordenados com o governo de Damasco.

Advertiu também que qualquer acção unilateral na Síria constituiria um acto de agressão que poderia traduzir-se pelas defesas antiaéreas sírias tentando derrubar os aparelhos americanos.

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