21 de julho de 2020

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Os Estados Unidos consideram injustas as eleições parlamentares realizadas no domingo na Síria, afirmou o Departamento de Estado em comunicado.

De acordo com o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores dos EUA, Morgan Ortagus, “[o presidente sírio] Bashar al-Assad quer apresentar essa eleição duvidosa como um sucesso contra uma suposta conspiração ocidental, mas, na realidade, é apenas mais um passo em uma longa fila de votações conduzidas por Assad nas quais o povo sírio não tem real escolha”.

Além disso, o documento contém um lembrete de que os sírios que vivem fora do país e representam quase um quarto da população da Síria não podem votar. Mais de 5 milhões de refugiados foram expulsos do país como resultado da "guerra cruel do regime contra seus próprios cidadãos".

“A Síria não tem eleições livres e justas desde que o partido de Assad chegou ao poder”, disse Ortagus.

O Departamento de Estado relata que há informações confiáveis ​​de que, nas assembleias de votação da Síria, os funcionários distribuem cédulas pré-preenchidas em favor dos candidatos do partido no poder.

“As eleições na Síria devem ser livres e justas; elas devem ocorrer sob a supervisão das Nações Unidas”, enfatiza o Ministério das Relações Exteriores dos EUA. Até que essas condições sejam cumpridas, a comunidade internacional considerará essas eleições fraudadas, afirmou o Departamento de Estado em comunicado.

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