17 de novembro de 2020

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Os Estados Unidos estão “alarmados” com o aumento das capacidades do grupo rebelde que controla agora partes da província moçambicana de Cabo Delgado, escreve o jornal Washington Post'".

Num artigo sobre a situação naquela província moçambicana, a publicação afirma que a situação foi recentemente analisada num encontro da Coligação Global contra o Estado Islâmico.

“Entidades do contraterrorismo dos Estados Unidos expressaram alarme sobre o crescente número (de rebeldes) e sua capacidade”, militar, indicaram fontes do jornal.

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Nathan Sales, nomeado na semana passada enviado especial da coligação disse que os rebeldes são “do ponto de vista de terrorismo uma ameaça significativa qualquer que seja a sua origem”.

“É agora um movimento comprometido do ISIS (Estado Islâmico) que usa a violência para ganhar – e em alguns casos manter controlo – de território”, acrescentou o diplomata.

O Washington Post acrescenta que, no recente encontro da Coligação Global contra o Estado Islâmico, foi abordada a hipótese de ajuda a Moçambique para combater os insurgentes.

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“Entidades oficiais dos Estados Unidos disseram estar a procurar parcerias com a África do Sul, Tanzânia e outros Estados da região para tentar ajudar Moçambique a combater o grupo e impedir os militantes de ganharem uma maior presença na área”, escreve o Washington Post.

Os membros da coligação tiveram uma reunião virtual na semana passada para discutir a luta contra o Estados Islâmico ao redor do mundo, mas poucos pormenores foram revelados.

Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos manifestam preocupação com as crescentes capacidades dos rebeldes que operam em Cabo Delgado.

Em Agosto, o major general Dagvin Anderson, comandante de Operações Especiais no Comando Africano (Africom) das forças armadas americanas, informou o Departamento de Estado que é o Estado Islâmico que fornece “treino, educação e recursos adicionais” aos rebeldes moçambicanos.

Fontes