19 de julho de 2020

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Uma equipe de pesquisa da Universidade do Mississippi, como parte de um projeto científico, monitorou o sinal de celulares provenientes de instalações militares na Europa Oriental, escreve o The Wall Street Journal.

Os cientistas, em particular, acompanharam o movimento de pessoas no campo de treinamento da Marinha da Rússia, na região de Arcangel, em agosto do ano passado. Segundo a publicação, o grupo identificou 48 dispositivos móveis que estavam lá em 9 de agosto. Mais tarde, alguns desses telefones supostamente se mudaram para Moscou e São Petersburgo, bem como para instalações militares fechadas em Severodvinsk e Arcangel. Além disso, um dos telefones mudou-se para o Azerbaijão e outro para Cuba.

Como parte do projeto, os cientistas usaram dados de GPS que são capturados em aplicativos e vendidos para fins de marketing. O projeto usou o banco de dados do serviço "Locate X" da plataforma Babel Street. Conforme observado pelo WSJ, nas condições de uso, existe uma cláusula proibindo divulgar a existência do "Locate X".

O porta-voz do Exército dos EUA, Edric Thompson, confirmou que o Pentágono está financiando o projeto porque "tem um bom potencial para compartilhar informações entre soldados".

Segundo Thompson, essa coleta de dados é permitida pelas regras do Exército dos EUA, caso não incluam informações pessoais dos proprietários dos telefones. Ele observou que a pesquisa também inclui uma análise das "consequências éticas e políticas" do uso de tais dados, o que ajudará os militares no futuro.

Fontes