8 de março de 2021

link=mailto:?subject=Doentes%20angolanos%20em%20Portugal%20classificam%20de%20"sentença%20de%20morte"%20o%20regresso%20ao%20país%20–%20Wikinotícias&body=Doentes%20angolanos%20em%20Portugal%20classificam%20de%20"sentença%20de%20morte"%20o%20regresso%20ao%20país:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Doentes_angolanos_em_Portugal_classificam_de_%22senten%C3%A7a_de_morte%22_o_regresso_ao_pa%C3%ADs%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Dezenas de angolanos evacuados para Portugal para tratamento denunciam “altas administrativas e compulsivas" nos hospitais como forma de serem forçados a regressar ao país, com o fim da junta médica.

Muitos dizem que a situação é uma "sentença de morte", uma vez que Angola não reúne as condições para continuarem o tratamento.

Nesta segunda-feira, 8, cerca de três dezenas dos doentes que estavam em Portugal regressaram a Angola, enquanto outros 47 voltarão até ao final do ano.

Dados não oficiais apontam que 100 podem não regressar e deverão ficar sem o apoio do Governo de Luanda que suspendeu em Fevereiro a junta médica de Angola em Portugal, alegadamente por ter detectado "vários abusos do sistema".

No sábado, 6, alguns doentes manifestaram a sua indignação em Lisboa. Mande Joaquim Abreu diz não ter tido alta médica e afirma viver com bastante complicações de saúde.

“Estão a forçar-me a ir para Angola, nenhum dos seis médicos que me acompanha assinou alguma alta para mim”, diz Abreu, quem acusa as autoridades angolanas em Portugal de perseguir os doentes que protestam contra o fim da junta médica.

Por seu lado, Kissamá De Castro, um dos organizadores da manifestação contra o fim das juntas médicas, entende que o envio desses doentes à Angola é uma "sentença de morte", uma vez que o país não reúne condições para o tratamento dele.

Fontes