Agência Brasil

26 de abril de 2020

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Guarda-redes, goalkeeper, arqueiro. A função tem muitos nomes, mas no dia 26 de abril é comemorado em todo mundo o Dia do Goleiro. Para falar desta data neste domingo, a Agência Brasil conversou com Raul Plassmann, que brilhou com a camisa amarela debaixo das traves defendendo a seleção brasileira e clubes como Cruzeiro, Flamengo e São Paulo.

“Desejo a todos eles que não tomem gol, mas é apenas uma vontade, porque isto é impossível. Ao menos, que não falhem e que as bolas que vierem a entrar sejam indefensáveis para não serem criticados”, declarou o ex-jogador (1963/1983), destacando que o momento mais difícil na profissão é quando se perde um jogo por culpa do goleiro. ”Este erro compromete o time, principalmente se o lance pudesse ser evitado. Caso o time vire a partida, ainda se ameniza”, afirma Raul, destacando que os atuais donos da camisa número 1 são atletas. “A diferença entre os goleiros do passado e do presente é que eles praticam muita atividade física, são muito bem condicionados fisicamente. Na minha geração, nós apenas jogávamos futebol. Hoje todo o mundo é atleta e alguns jogam bola”.

Segundo Raul, há goleiros espetaculares em atividade, porém citou apenas um como referência no Brasil e no planeta: o brasileiro Alisson Becker, do Liverpool (Inglaterra). Com 27 anos, o gaúcho de Novo Hamburgo faturou praticamente todos os prêmios da posição em 2019 (Troféu Yashin da revista francesa France Football, Fifa The Best para melhor goleiro e Samba de Ouro de melhor brasileiro atuando na Europa). O Campeonato Inglês está parado por conta da Covid-19, mas o melhor do mundo não para de treinar em casa. Há alguns dias Alisson postou um vídeo e escreveu nas redes sociais: “Não deixe que essa pandemia tire o foco dos seus objetivos! São tempos difíceis, mas assim como a prata e o ouro são provados no fogo, assim Deus nos prova nas tribulações”.

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