22 de fevereiro de 2021

Monumento do Dia Internacional da Língua Materna, Parque Ashfield, Sydney.
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A ideia de comemorar o Dia Internacional da Língua Materna foi uma iniciativa de Bangladesh. Anunciado pela primeira vez pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO} em 17 de novembro de 1999, foi formalmente reconhecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas com a adoção da resolução 56/262 da ONU em 2002.

O tema deste ano, "Fomentando o multilinguismo para inclusão na educação e na sociedade", destaca como a aceitação da diversidade cultural pode ajudar a construir comunidades mais saudáveis e resilientes.

A comemoração deste ano é um apelo aos formuladores de políticas, educadores e professores, pais e famílias para intensificar seu compromisso com a educação multilíngue e inclusão na educação para promover a recuperação da educação no contexto do COVID-19. Este esforço também contribui para a Década Internacional das Línguas Indígenas das Nações Unidas (2022-2032).

A UNESCO acredita na importância da diversidade cultural e linguística para sociedades sustentáveis e que a educação, com base na primeira língua ou língua materna, deve começar desde os primeiros anos, pois os cuidados e a educação na primeira infância são a base da aprendizagem. É dentro de seu mandato para a paz que trabalha para preservar as diferenças de culturas e línguas que promovem a tolerância e o respeito pelos outros.

A diversidade linguística está cada vez mais ameaçada à medida que mais e mais línguas desaparecem. Globalmente, 40 por cento da população não tem acesso à educação na língua que fala ou compreende.

A cada duas semanas uma língua desaparece levando consigo toda uma herança cultural e intelectual. Pelo menos 43% das cerca de 6.000 línguas faladas no mundo estão ameaçadas de extinção. Apenas algumas centenas de idiomas receberam genuinamente um lugar nos sistemas educacionais e no domínio público, e menos de cem são usados no mundo digital.

Fontes