30 de dezembro de 2024

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Quase 31 mil sírios regressaram a casa desde a queda do ex-presidente sírio Bashar al-Assad no início deste mês, disse o ministro do Interior da Turquia na sexta-feira.

A Turquia acolhe quase 3 milhões de refugiados que fugiram da Síria após o início da guerra civil em 2011. A recente queda do governo de Assad aumentou a esperança de que os refugiados sírios na Turquia e noutros locais possam regressar.

O regresso dos refugiados sírios ocorre num momento em que a Turquia afirma que procurará fornecer electricidade à Síria e ajudar a melhorar a sua infra-estrutura energética, disse o ministro da Energia da Turquia, citado na sexta-feira.

A assistência à Síria também vem de outros lugares.

Cerca de 50 toneladas de suprimentos médicos financiados pela União Europeia que foram transportados para a Turquia através de Dubai deverão entrar na Síria em 31 de dezembro, disse um funcionário de saúde das Nações Unidas à Agence France-Presse na sexta-feira.

“Os suprimentos ainda estão em Istambul e passam pelo processo alfandegário”, disse à AFP Mrinalini Santhanam, do escritório da Organização Mundial da Saúde em Gaziantep, no sul da Turquia.

O objectivo é apoiar o sistema de saúde da Síria, que foi prejudicado por anos de guerra sob o comando de Assad.

E a Ucrânia já enviou o seu primeiro lote de ajuda alimentar para a Síria, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, na sexta-feira. O líder ucraniano disse que 500 toneladas de farinha de trigo estavam a caminho da Síria.

Entretanto, o principal diplomata do Irão alertou na sexta-feira contra a “interferência destrutiva” no futuro da Síria, escreveu ele nos meios de comunicação estatais chineses enquanto visitava Pequim.

O Irão “considera que a tomada de decisões sobre o futuro da Síria é da exclusiva responsabilidade do povo... sem interferência destrutiva ou imposição estrangeira”, escreveu Abbas Araghchi num artigo em língua chinesa no jornal Diário do Povo publicado na sexta-feira.

Tanto a China como o Irão apoiavam o agora deposto Assad.

Fontes

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