Agência Brasil

Brasil • 13 de julho de 2015

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Além disso, de despejar cada dia o equivalente a 5.000 piscinas de águas residuais (esgoto) em seus rios, estima-se que Brasil desperdiça cada ano, um volume de água de quase 6 bilhões de metros cúbicos (ou seis vezes a capacidade do reservatório Cantareira, que abastece a Região Metropolitana de São Paulo, a maior cidade da América do Sul).

Essas comparações foram feitas esta quarta-feira (8) pelo presidente do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos, durante uma audiência pública na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. O referido instituto, classificado sob a lei brasileira como uma Organização Civil de Interesse Público (Oscip, por sua sigla em Português), está conformado por empresas interessadas em melhorar o saneamento básico do país e em proteger seus recursos hídricos.

"A situação do saneamento no Brasil é incompatível com a sua posição como a sétima maior economia do mundo", disse o especialista aos senadores. Edison Carlos acrescentou que o desperdício anual de água equivalente a US$ 2,5 bilhões de dólares estado-unidense. Se essas perdas financeiras e naturais forem evitadas, frisou, poderia-se reduzir as tarifas de saneamento.

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, que assistiu à audiência pública, declarou que, apesar das despilrrafos e à crise hídrica, "as companhias de saneamento se tornaram nas entidades de cobranças de impostos." Segundo ele, na região metropolitana de São Paulo, que atualmente se vê afetada por uma severa crise de oferta, campanhas de prevenção têm sido bem sucedidas. Em sua opinião, elas são responsáveis ​​de reduzir as perdas de água nas unidades de consumo em até 83%.

Para fomentar a poupança de água, o governo estadual adotou a estratégia de oferecer descontos aos consumidores que usam a água de forma eficiente e para cobrar maior consumo mais alto a quem permanecer seu consumo estável, informou o governador.

Fonte