Agência Brasil

4 de julho de 2018

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O ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse que as desigualdades sociais no país estão contribuindo para um círculo vicioso da corrupção.

A experiência de outros países que passaram pelo mesmo problema, segundo o ministro, mostra que grandes crises - como a do Brasil - são comuns antes que a corrupção seja deixada para trás. Ele explica que o círculo vicioso vai desde a desconfiança popular da população e de seus dirigentes até uma lógica particular. “Isso (lógica particularista) explica os agentes envolvidos em corrupção, porque eles não entendem o dinheiro como da sociedade”, disse.

Outro fator que agrava o círculo vicioso é a forte polarização do pensamento na sociedade brasileira atual. “Ou você é Flamengo ou Vasco, ou direita ou esquerda, o que dificulta muito o diálogo racional, fica difícil buscar um consenso”, declarou. O ministro defendeu que a população tivesse maior acesso à informação e maior certeza dos reais planos e ações do governo sob o objetivo, “se não de eliminar, mas detectar os casos de corrupção”.

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