31 de dezembro de 2020
A vacina anti-Covid-19 Sputnik V, de produção russa, causou alguns efeitos adversos graves na Argentina. Os dados foram confirmados por autoridades do país ao jornal La Nación. Entre as reações estão cólica renal, trombose venosa profunda e abscesso de membro.
Segundo o jornal, 12 pessoas tiveram reações, sendo que três delas eram idosos com mais de 60 anos de idade.
Oficialmente a ANMAT e o Ministério da Saúde da Argentina não se pronunciaram em nota.
A Sputnik e a credibilidade
A vacina Sputnik V foi registrada na Rússia muito antes dos testes da Fase III terem sido terminados (e sequer foram terminados até agora). O governo russo foi questionado e criticado, inclusive por cientistas, mas o registro foi mantido para que a vacina se tornasse conhecida como a primeira a ser registrada no mundo.
A farmacêutica argentina Sandra Pitta, do Conicet, confirmou a questão dizendo: "não me vacinaria jamais porque não tenho informação. Tudo o que gira em torno da Sputnik V é muito pouco transparente. Não há dados. A biografia é escassa".
Reações a vacinas
Reações graves a vacinas são raras, mas acontecem. A da Pfizer-BioNTech, quando começou a ser aplicada no Reino Unido semanas atrás, também causou sintomas alérgicos graves em algumas pessoas.
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Fontes
- Vacuna rusa: se filtró parte del documento de la Anmat que expone los efectos adversos, La Nación, 28 de dezembro de 2020.
- Los efectos adversos de la vacuna rusa Sputnik V: se filtró documento en Argentina, El Nacional, 29 de dezembro de 2020.
- Sandra Pitta, sobre la vacuna rusa Sputnik V: "El Presidente no tiene noción de lo que está haciendo", La Nación, 20 de dezembro de 2020.
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