27 de janeiro de 2021

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O governo de Guiné-Bissau, liderado por Nuno Gomes Nabiam, está sendo duramente criticado após decretar o fechamento das escolas da capital, Bissau, para tentar conter a pandemia de covid-19, reporta a DW.

Não tem cabimento, nem faz sentido", disse o presidente da Confederação das Associações dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas (CAAEPP), Alfa Umaro Só. "62 casos ativos não podem ser motivo de suspensão das aulas por 30 dias", acrescentou.

Magda Robalo, Alta Comissária de Luta Contra a Covid-19, no entanto, discorda das críticas. "É nossa responsabilidade controlar a pandemia de covid-19. Compreendemos que algumas decisões possam não ser do agrado da população, nomeadamente no que tem a ver com as escolas, mas estamos fazendo isso porque os dados que temos indicam que há, de fato, necessidade de se conter a propagação do vírus, que está, neste momento, circulando entre os professores, estudantes e as respetivas famílias", disse.

Associações estudantis agora não descartam fazer protestos públicos contra a medida, decretada na última sexta-feira, 22 de janeiro.

O país tem atualmente, segundo o Worldometer, um total de 2.532 casos confirmados e 45 mortes pela doença. Em dados relativos, o país tem 1.270 infectados por milhão de habitantes - comparativamente, a África do Sul, país mais atingido da África, tem 23.832, por exemplo.

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